O prof. Ian Stevenson foi chefe do Departamento de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da Universidade da Virgínia. A sua principal pesquisa incluía doenças psicossomáticas, compêndios sobre pacientes entrevistados e exames psiquiátricos. Stevenson escreveu ativamente na conceituada revista Haper, incluindo temas como doenças psicossomáticas e percepção extra-sensorial e em 1958 foi o vencedor em uma competição de ensaios sobre fenômenos paranormais e vida após a morte promovida pela organização parapsicológica American Society for Psychical Research em homenagem a um dos pioneiros da área, William James (1842-1910). Publicou seu primeiro ensaio sobre reencarnação em 1966, “Twenty Cases Suggestive of Reincarnation”.



Recebeu suporte financeiro do inventor da fotocopiadora, Chester Carlson, que custeou as suas pesquisas e legou um milhão de dólares para manter uma cadeira na Universidade da Virgínia e mais um milhão de dólares para o próprio Stevenson, com o intuito de que a pesquisa sobre a reencarnação não parasse recebendo, também, significativo apoio financeiro de Eileen J. Garrett (1893-1970), um dos fundadores da Parapsychological Foundation.

Em 1967, Stevenson foi escolhido como Diretor do Setor de Estudos da Personalidade (posteriormente recebendo o nome de "Setor de Estudos da Percepção"), que funciona ainda hoje com objetivo de realizar investigação de fenômenos paranormais através de métodos científicos.
Stevenson continuou a administrar as pesquisas de campo adicional sobre reencarnação na África, Alasca, Colúmbia Britânica, Birmânia, Índia, América do Sul, Líbano, Turquia e muitas outras localidades. As crianças estudadas por ele normalmente se lembravam de suas experiências passadas entre os seus dois e quatro anos de idade, mas pareciam esquecê-las por volta dos sete ou oito anos. Em seus relatos, mencionavam frequentemente terem morrido de forma violenta e, além disso, as lembranças de como haviam morrido eram aparentemente claras. Stevenson também reuniu testemunhos, assim como registros médicos contendo informação a respeito de sinais de nascença, defeitos de nascimento e outras evidências físicas de reencarnação publicando o segundo livro “WHERE REICARNATION AND BIOLOGY INTERSECT”.




Stevenson publicou apenas para as comunidades científica e acadêmica em seus mais de 200 artigos e vários livros trazendo ricos detalhes de pesquisa e argumentos acadêmicos que podem ser técnicos demais para um público leigo. Sua pesquisa, com mais de 3.000 estudos de casos, fornece evidências discutidas por Stevenson, apoiando a possibilidade da reencarnação, também conhecida pelo nome de palingenesia, apesar de ele mesmo ter sido sempre muito cauteloso ao se referir a elas como "casos sugestivos de reencarnação" ou "casos do tipo de reencarnações".