NOVO LIVRO: FENOMENOLOGIA PSI (NO PRELO)

27 setembro, 2024





O estudo da Fenomenologia no campo das ciências PSI (psiquiatria, psicologias, psicoterapias, psicofarmacologia, psicofisiologia e psicopatologia), ganha dimensões, até então, inimagináveis. Isso ocorreu por dois fatores. O primeiro fator ocorreu em 1998 com a introdução na Academia das variáveis ESPIRITUALIDADE e RELIGIOSIDADE pela Organização Mundial da Saúde/OMS e Associação Psiquiátrica Americana/APA em 1998. O segundo fator ocorreu em 2014 com a publicação do MANIFESTO POR UMA CIÊNCIA PÓS-MATERIALISTA pela plataforma opensciences.org, criada por cientistas acadêmicos e não acadêmicos, como novo paradigma de estudo e pesquisa sobre o psiquismo humano.

Com isso, uma releitura do campo da filosofia sobre FENOMENOLOGIA foi resgatada pelas ciências PSI. Esta releitura iniciou com a Fenomenologia do Espírito de Hegel, percorrendo com as Fenomenologias Transcendental de Husserl, Existencial de Sartre e Hermenêutica de Heidegger.

Com as inúmeras publicações científicas de que a CONSCIÊNCIA pode se manifestar independente do cérebro como nos processos anestésicos, nas Experiências de Quase Morte e Experiências Fora do Corpo, um novo paradigma de ciência passou a ser utilizado na pesquisa PSI, a ciência pós materialista, que tem como referência principal o resgate e releitura da Fenomenologia do Espírito de Hegel por uma outra Fenomenologia do Espírito publicada em 1857 pelo cientista e pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail, a Fenomenologia Espiritista ou Espírita.

Este terceiro milênio que estamos iniciando é o milênio do psiquismo onde a ciência, que tem como base o materialismo se aprimorará, abrindo as portas de um mundo invisível aos olhos físicos e visível aos olhos psíquicos, da mente, possibilitando o diagnóstico e o tratamento de uma infinidade de doenças físicas, psíquicas e espirituais da humanidade. A proposição desta obra é a sistematização que integre corpo, mente e espírito/alma através desta Terapia Integrativa NeuroPsicoEspiritual/T.I.N.P.E., que vemhonra a própria definição de psiquiatria que é “a cura da alma”. 



 

UMA MENTE BRILHANTE

8 setembro, 2024


“Uma Mente Brilhante” (A Beautiful Mind) é um filme biográfico de 2001 dirigido por Ron Howard, baseado na vida do matemático americano John Nash, interpretado por Russell Crowe. O filme é inspirado na biografia escrita por Sylvia Nasar e narra a trajetória de Nash desde sua juventude como um talentoso matemático até sua luta contra a esquizofrenia, uma doença mental caracterizada por alucinações e delírios. A história mostra como Nash desenvolve um trabalho revolucionário na área da teoria dos jogos, que eventualmente lhe rende o Prêmio Nobel de Economia em 1994. No entanto, ao mesmo tempo que sua carreira avança, ele começa a sofrer com a esquizofrenia paranoide, que o faz ter dificuldades em distinguir entre a realidade e suas alucinações. O filme destaca a luta de Nash para lidar com sua condição, com o apoio de sua esposa, Alicia Nash (interpretada por Jennifer Connelly), e sua jornada de superação. Ele apresenta uma mensagem poderosa sobre resiliência, o poder do intelecto e a importância do amor e da compreensão em momentos de adversidade.

Este filme mostra que, com uma abordagem integrativa entre psiquiatria, psicologias e espiritualidade, é possível superar psicopatologias graves, dita incuráveis, como a esquizofrenia.

“Uma Mente Brilhante” foi tão bem recebido pela crítica e pelo público, que ganhou quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, e Melhor Atriz Coadjuvante para Connelly.

 

"A Ciência da Vida Após a Morte

8 setembro, 2024


O livro Ciência da Vida após a Morte investiga as evidências científicas sobre uma das questões mais desafiadoras e difundidas ao longo dos tempos, culturas e religiões: a sobrevivência da consciência humana após a morte. É a tradução para o português do livro Science of Life After Death, publicado pela Springer Nature (uma das maiores editoras científicas do mundo).

Escrito pelos psiquiatras Alexander Moreira-Almeida e Marianna Costa e pelo filósofo Humberto Schubert Coelho, pesquisadores do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora. É fruto de mais de duas décadas de pesquisas desafiadoras e estimulantes sobre ciência, filosofia e espiritualidade.

Conta com prefácio do RobertCloninger, MD, PhD, Professor Emérito de Psiquiatria da Washington University in St. Louis (EUA) e um dos pesquisadores em neuropsiquiatria e em personalidade mais citados do mundo.

livro aborda:

- Revisão abrangente da crença na sobrevivência pessoal na atualidade, na história das religiões e da filosofia;

- Refuta argumentos históricos e epistemológicos equivocados contra a noção de sobrevivência após a morte (por exemplo, ser algo irracional, puramente religioso, impossível de ser abordado pela ciência, que foi provado falso pela neurociência);

- Discute o que constitui evidência empírica para a sobrevivência após a morte;

- Revisão geral das evidências científicas sobre a sobrevivência da consciência humana após a morte, com foco em estudos sobre mediunidade, experiências de quase morte e fora do corpo e reencarnação;

- Principais hipóteses explicativas alternativas à sobrevivência após a morte;

- Principais barreiras culturais para um exame justo das evidências disponíveis para a sobrevivência da consciência após a morte.

Comentários de especialistas sobre o livro:

"Texto envolvente, escrito com clareza, em vários lugares “compelling”, com riquíssima bibliografia. ... O estudo, atualizado e argumentativo, será uma referência obrigatória na discussão do tema life after death."

Geraldo Jose de Paiva, Professor Emérito de Psicologia da Religião da USP.


"O livro oferece um panorama muito bom e abrangente do campo. Esta é uma grande contribuição para o campo."

Professor Keith Ward, Diretor de Estudos em Filosofia e Teologia, Universidade de Cambridge, 1976-83. Regius Professor of Divinity, Universidade de Oxford, 1991-2003

“O livro é muito focado em evidências científicas ... preenche uma lacuna importante na literatura e é uma conquista louvável ... É sempre um bom sinal chegar ao final de um livro querendo saber mais – o que esse resenhista certamente fez!”

Prof. Chris Cook, ministro anglicano, teólogo, psiquiatra e professor da Durham University, Chair da Seção de Espiritualidade do Royal College of Psychiatrists (Reino Unido).

“Para qualquer pessoa interessada neste tema, este livro oferece uma introdução concisa e acessível ... fornece um tratamento abrangente do contexto e do estado atual da arte da ‘pesquisa de sobrevivência’. Os autores deste livro são especialistas estabelecidos em seus campos, abrangendo psiquiatria, espiritualidade, experiências espirituais, atividade da consciência além do cérebro, sobrevivência da consciência, metafísica e filosofia moderna. Eles produziram uma contribuição muito valiosa para o campo da pesquisa de sobrevivência, e eu recomendo fortemente este livro.

Apesar de sua brevidade, este livro seria um grande trunfo para quem busca clareza e percepção sobre este importante tópico, e merece ser amplamente lido.”

David Rousseau, doutor em estudos da religião, diretor de pesquisas do Centre for Systems Philosophy e do International Network for the Study of Spirituality.

“Este livro deveria estar em todas as bibliotecas públicas, de universidades e de faculdades. … Altamente recomendado."

Prof. John Ballard, Professor Emérito do Mount St. Joseph University (EUA).

“Este livro aborda evidências de sobrevivência post-mortem com foco em experiências anômalas, mediunidade, reencarnação e experiências de quase morte. … O livro foi escrito de forma clara e concisa e contém uma riqueza de dados de pesquisa.”

Simon Dein, Professor de Psiquiatria na University College London (Reino Unido).


"Este breve livro sobre o tema é um estudo excelente e bem referenciado que pode ser fortemente recomendado a todos os pensadores de mente aberta... Cientistas genuínos são abertos a novas bases de evidências, por isso precisamos argumentar com mais força contra os preconceitos culturais predominantes”

David Lorimer, Paradigm Explorer, n. 141, 2003

“Ciência da Vida Após a Morte faz o que diz na capa – avalia a evidência científica para vida após a morte. ... o interesse e valor deste livro, que une amplos campos de pesquisa que são frequentemente negligenciados tanto na teologia como na psiquiatria. Oferece uma excelente introdução a esta literatura para aqueles que podem não estar familiarizados com ela.”

“Neste valioso livro sobre a ciência da vida após a morte, os autores examinam evidências sobre esse tema de maneira concisa e equilibrada. Eles fornecem uma base razoável para uma ampla audiência se informar sobre o que já é conhecido e o que permanece incerto sobre a natureza da vida consciente. As possibilidades de vida espiritual após a morte e de continuidade da consciência independente da atividade do cérebro humano são importantes demais para serem ignoradas com base na autoridade, opinião e preconceito. ... Este livro pode fornecer um antídoto esclarecedor para o ceticismo cego que distorce o bom senso humano”

Robert Cloninger, MD, PhD. Professor Emérito de Psiquiatria da Washington University in St Louis (EUA). Um dos pesquisadores mais citados do mundo em estudos da personalidade e psicobiologia.

"No mundo da ciência há um quase completo desconhecimento científico da espiritualidade ou de qualquer outra realidade "além" dos sentidos físicos; quanto mais qualquer possibilidade de vida após a morte. Os autores Moreira-Almeida, Abreu Costa e Schubert Coelho abrem o debate e introduzem-se na chamada "ciência da vida após a morte" fornecendo bons argumentos sobre as dúvidas e certezas sobre a natureza da consciência. Questões como as funções e continuidade da consciência, identidade pessoal, livre arbítrio e criatividade ainda são amplamente mal compreendidas, e nos perguntar sobre o papel da evolução biológica é uma tarefa altamente complexa. ... esta obra, pequena no tamanho mas repleta de boas perguntas e respostas..."

Jorge Villanueva. Engenheiro, presidente do Instituto de Psicología Paranormal da Argentina.

Autores:

AlexanderMoreira-Almeida: Professor Titular de Psiquiatria, fundador e diretor do NUPES (Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. Coordenador da Seção de Espiritualidade da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL). Ex-coordenador das Seções de Espiritualidade da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA 2014-20) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) (2014-21). Autor de mais de 170 artigos científicos e capítulos, que receberam mais de 7 mil citações.

MariannaCosta: Médica com residência e doutorado em Psiquiatria pela UFRGS e pós-doutoranda no NUPES-UFJF. Membro da Seção de Espiritualidade da Associação Brasileira de Psiquiatria, ABP.

HumbertoSchubert Coelho: Professor de filosofia da UFJF, diretor do Núcleo de Filosofia Clássica Alemã (NUFCAL) e codiretor do NUPES-UFJF. Membro Titular (cadeira 23) da Academia Brasileira de Filosofia. Foi pesquisador visitante do Ian Ramsey Centre for Science and Religion, Oxford University (2019-2020).




 

PSICOLOGIAS TRANSPESSOAIS

8 setembro, 2024


A Psicologia Transpessoal é uma abordagem psicológica que se concentra nos aspectos espirituais e transcendentais da experiência humana. Ela vai além dos modelos tradicionais da neurologia e psicologia, que se focam principalmente no cérebro e na psique individual, e busca integrar os aspectos espirituais, místicos e de expansão da consciência.

Essa linha de pensamento explora as dimensões mais profundas do ser, como estados ampliados da consciência (EAC), as experiências místicas, a meditação e questões existenciais sobre o sentido da vida. A Psicologia Transpessoal foi desenvolvida na década de 1960 como uma resposta aos limites da psiquiatria e da psicologia convencional, particularmente à psicologia humanista e às terapias baseadas no comportamento. Alguns dos principais influenciadores dessa corrente são Carl Jung, Abraham Maslow, Stanislav Grof, e Ken Wilber.

Os objetivos dessa abordagem incluem o crescimento espiritual, a autotranscedência e a autorrealização, buscando compreender a psicofisiologia e a psicopatologia do ser humano de forma mais ampla, conectando aspectos neurológicos, psicológicos e espirituais.





 

MANIFESTO PARA UMA CIÊNCIA PÓS-MATERIALISTA

8 agosto, 2024


Neste post quero introduzir, na íntegra, o “Manifesto para uma Ciência Pós Materialista”, publicado na plataforma opensciences.org, apresentando-o ao leitor que ainda não está familiarizado com seu importante conteúdo. A razão pela qual se torna premente apresentarmos o “Manifesto” é porque a mudança da visão materialista para a visão pós materialista da ciência é de vital importância para a evolução da civilização humana. Cientistas e acadêmicos pós materialistas não devem temer incluir em seu repertório metodológico o estudo da espiritualidade, a “espiritologia” das experiências espirituais e até mesmo da religiosidade, como muitas Universidades no Brasil e no mundo já estão fazendo nos últimos anos. Tudo isso é essencial e natural à existência humana e à compreensão do corpo, da mente e do espírito, como partes da estrutura central do universo em que vivemos. Baseados nas antigas e milenares práticas corpo-mente-espírito, alteramos a visão que temos de nós mesmos e damos um enorme passo “transmaterial”, “transpessoal” e “transdimensional”, de maneira a podermos compreender melhor essa questão da saúde, a salutogênese, e da doença, a patogênese, sejam elas físicas e/ou psicológicas e/ou espirituais, ajudando, assim, a responder a duas perguntas fenomenológicas existenciais fundamentais: Quem somos nós? Qual o sentido da vida?


Abaixo segue a tradução na íntegra do texto do “Manifesto”:


“Somos um grupo de cientistas mundialmente conhecidos, pertencentes a vários campos científicos (biologia, neurociência, medicina, psiquiatria) que participaram numa Cimeira internacional sobre a ciência pós materialista, espiritualidade e sociedade. A Cimeira foi organizada em conjunto por Gary E. Schwartz, PhD e Mario Beauregard, PhD, da Universidade do Arizona e Lisa Miller, PhD, Universidade de Columbia, Nova Iorque. Esta Cimeira foi levada a cabo no Rancho Canyon em Tucson, Arizona entre 7 e 9 de fevereiro de 2014. O propósito foi discutir o impacto da ideologia materialista na ciência e a emergência de um paradigma pós materialista para a ciência, espiritualidade e sociedade. Chegamos às seguintes conclusões:


    1. O ponto de vista científico moderno está assente predominantemente em suposições que estão estritamente associadas com a física clássica newtoniana. O materialismo – a ideia de que a matéria é a única realidade – é uma dessas suposições. Uma suposição relacionada é o reducionismo, a noção de que coisas complexas podem ser compreendidas ao reduzi-las às interações das suas partes ou a coisas mais simples e fundamentais tais como minúsculas partículas de matéria.


        2. Durante o século XIX, estas suposições afunilaram, transformando-se em dogmas e foram estratificadas num sistema ideológico de crenças que veio a ser conhecido por “materialismo científico”. Este sistema de crenças infere que a mente[1] não é nada mais do que a atividade física do cérebro e que os nossos pensamentos não podem ter quaisquer efeitos sobre os nossos cérebros e corpos, sobre as nossas ações e sobre o mundo físico.


        3. A ideologia do materialismo científico tornou-se dominante no mundo acadêmico durante o século XX. Tão dominante que a maioria dos cientistas começou a acreditar que isso estava fundamentado na evidência empírica estabelecida e que representava o único ponto de vista racional do mundo.


    4. Os métodos científicos baseados na filosofia materialista foram extremamente bem-sucedidos, não apenas no aumento da nossa compreensão da natureza, mas também em trazer um maior controle e uma maior liberdade, proporcionados pelos avanços na tecnologia.


    5. Contudo, a dominância quase absoluta do materialismo no mundo acadêmico restringiu as ciências e dificultou o desenvolvimento do estudo científico da mente e da espiritualidade. A fé nesta ideologia, como um enquadramento exclusivo explicativo da realidade, levou os cientistas a negligenciarem a dimensão subjetiva da experiência humana. Isto levou a uma compreensão distorcida e empobrecida de nós próprios e do nosso lugar na natureza.


       6. A ciência é, primeiro que tudo, um método não dogmático e imparcial de adquirir conhecimento acerca da natureza, por meio da observação, da investigação experimental e da explicação teórica dos fenômenos. (grifo nosso). A sua metodologia não é sinônimo de materialismo e não devia estar comprometida com quaisquer crenças, dogmas ou ideologias em particular.


      7. No final do século XIX, os físicos descobriram os fenômenos empíricos que não podiam ser explicados pela física clássica newtoniana. Isto levou ao desenvolvimento, durante os anos 20 e princípios dos anos 30 do século XX, de um novo ramo revolucionário da física, a que se chamou de mecânica quântica (MQ). A MQ pôs em questão as fundações materiais do mundo ao mostrar que os átomos e partículas subatômicas não são de fato objetos sólidos – não existem, de certeza absoluta, em localizações espaciais definidas e tempos definidos. Mais importante do que isso, a MQ introduziu explicitamente a mente na sua estrutura conceptual de base já que se descobriu que as partículas, ao serem observadas, e o observador – o físico e o método usado para a observação – estão ligados. De acordo com uma interpretação da MQ, este fenômeno significa que a consciência do observador é vital para a existência das ocorrências físicas a serem observadas e que as ocorrências mentais podem afetar o mundo físico (grifo nosso). Os resultados de experiências recentes apoiam esta interpretação. Estes resultados sugerem que o mundo físico não é mais o primeiro ou único componente da realidade e que não pode ser totalmente compreendido sem fazer referência à mente (grifo nosso).


    8. Estudos psicológicos mostraram que a atividade mental consciente pode influenciar de fato o comportamento e que o valor explicativo e previsto de fatores em causa (por exemplo, crenças, objetivos, desejos e expectativas) é muito elevado. Além disso, a pesquisa em psiconeuroimunologia indica que os nossos pensamentos e emoções podem afetar com intensidade a atividade dos sistemas fisiológicos (grifo nosso), (isto é, imunológico, endócrino, cardiovascular) relacionados com o cérebro. Em outros aspectos, os estudos de imaginologia neuronal de autorregulação emocional, psicoterapia e o efeito placebo demonstram que as ocorrências mentais influenciam significativamente a atividade do cérebro.


     9. Os estudos dos chamados “fenômenos psi” indicam que podemos receber, algumas vezes, informação significativa sem o uso dos sentidos e de maneiras que transcendem as restrições habituais do espaço e do tempo (grifo nosso). Além disso, a pesquisa psi demonstra que podemos influenciar mentalmente – à distância – instrumentos físicos e organismos vivos (incluindo outros seres humanos). A pesquisa psi mostra também que mentes distantes umas das outras podem comportar-se de formas que estão relacionadas não localmente, isto é, a hipótese diz-nos que as relações entre mentes distantes não têm um meio (não estão ligadas a qualquer sinal energético conhecido), não são diminuídas (não se degradam com o aumento da distância) e são imediatas (parecem ser simultâneas). Estas ocorrências são tão comuns que não podem ser vistas como anômalas nem como exceções às leis naturais, mas indicações da necessidade para um enquadramento explicativo mais vasto que não pode ser fundamentado exclusivamente no materialismo.


      10. A atividade mental consciente pode ser experienciada na morte clínica durante uma parada cardíaca (grifo nosso) (aquilo a que se tem chamado “uma experiência de quase morte” (em inglês NDE, i.e. Near Death Experience). Algumas pessoas que passam por este fenômeno (em português EQM, i.e., Experiência de Quase Morte), relataram percepções fora do corpo verídicas (percepções que se pode provar coincidirem com a realidade) que ocorreram durante uma parada cardíaca. As pessoas que passaram pela EQM relataram também experiências espirituais profundas durante os fenômenos de EQM, desencadeados pela parada cardíaca. É de notar que a atividade elétrica do cérebro cessa poucos segundos após a parada cardíaca.


    11. Experiências controladas em laboratório documentaram que médiuns proficientes em pesquisa (pessoas que afirmam poder se comunicar com as mentes de pessoas que morreram fisicamente) podem por vezes obter informação altamente precisa sobre indivíduos falecidos. Isto apoia a conclusão, mais uma vez, de que a mente pode existir separada do cérebro (o grifo é nosso).


    12. Alguns cientistas e filósofos, que seguem um ponto de vista totalmente materialista, recusam-se a aceitar estes fenômenos porque não são consistentes com a sua visão exclusivista do mundo. A rejeição da investigação pós-materialista da natureza ou a recusa em publicar resultados científicos fortes que apoiam um enquadramento pós-materialista são antiéticos em relação ao verdadeiro espírito do questionamento científico que salienta que os dados empíricos devem ser sempre tratados adequadamente (grifo nosso). Os dados que não se encaixam em teorias e crenças favorecidas não podem ser descartados a priori. Tal renúncia faz parte do reino da ideologia, não do da ciência.


    13. É importante compreender que os fenômenos psi, experiências de quase morte em paradas cardíacas e as evidências de que se pode reproduzir por parte de médiuns de pesquisa credíveis parecem anômalos apenas quando vistos sob as lentes do materialismo.


    14. Além disso, as teorias materialistas não conseguem elucidar como é que o cérebro poderia ter gerado a mente e são incapazes de explicar a evidência empírica referenciada neste manifesto. Esta falha diz-nos que é tempo agora de nos libertarmos dos grilhões e dos antolhos da velha ideologia materialista para alargarmos o nosso conceito do mundo natural e abraçarmos um paradigma pós-materialista.


    15. De acordo com o paradigma pós-materialista:

a) A mente representa um aspecto da realidade tão primordial como o mundo físico. A mente é fundamental para o universo, isto é, não pode ser um derivado da matéria e reduzida a algo de básico.

b) Há uma interconectividade (interligação?) profunda entre a mente e o mundo físico.

c) A mente (vontade / intenção) pode influenciar o estado do mundo físico e operar de maneira não local (ou de maneira extensível), isto é, não está confinada a pontos específicos no espaço tal como cérebros e corpos nem a pontos específicos no tempo, tais como o presente. Como a mente pode influenciar não localmente o mundo físico, as intenções, as emoções e os desejos de um experimentador não podem ser isolados completamente de resultados experimentais, mesmo em projetos experimentais controlados e cegos.

d) As mentes são aparentemente sem limites e podem unir-se de formas que sugerem Uma Mente unitária que inclui todas as mentes individuais e singulares.

e) As experiências de quase morte em paradas cardíacas sugerem que o cérebro atua como um transmissor/receptor da atividade mental, isto é, a mente pode trabalhar por meio do cérebro, mas não é produzida por ele (grifo nosso). As experiências de quase morte que ocorrem em paradas cardíacas adicionadas à evidência de médiuns de pesquisa sugerem mais uma vez a sobrevivência da consciência em seguida à morte do corpo e a existência em outros níveis da realidade que são não-físicos (grifo nosso).

f) Os cientistas não deveriam ter medo de investigar a espiritualidade e as experiências espirituais porque elas representam um aspecto central da existência humana.


16. A ciência pós materialista não rejeita as observações empíricas e o grande valor dos feitos científicos realizados até agora. Procura expandir a capacidade humana de melhor compreender as maravilhas da natureza e, no processo, redescobrir a importância da mente e do espírito como fazendo parte do tecido essencial e nuclear do universo. O pós materialismo inclui a matéria, que é vista como um constituinte básico do universo.


17. O paradigma pós materialista tem significados vastos. Altera fundamentalmente a visão que       temos de nós próprios, devolvendo-nos a nossa dignidade e poder como humanos e como cientistas. Este paradigma sustenta valores positivos tais como a compaixão, o respeito e a paz. Ao enfatizar uma conexão profunda entre nós e a natureza em geral, o paradigma pós-materialista promove também a consciencialização ambiental e a preservação da nossa biosfera. Além do mais, não é algo novo, mas apenas algo que foi esquecido durante 400 anos, que uma compreensão transmaterial vivida pode ser a pedra angular da saúde e do bem-estar como foi considerada e preservada em práticas antigas da mente-corpo-espírito, tradições religiosas e abordagens contemplativas (grifo nosso).

18. A mudança da ciência materialista para a ciência pós materialista pode ser de importância vital para a evolução da civilização humana. Pode ser ainda mais fulcral do que a transição do geocentrismo para o heliocentrismo.”



[1] É importante assinalar aqui que a palavra mind, utilizada na versão francesa, é "esprit" (espírito). (N. do A.)

 

SABE COM QUEM VOCÊ ESTÁ FALANDO?

5 agosto, 2024

Por Mario Sergio Cortella



“Você é um entre 8 bilhões de indivíduos, pertencente a uma única espécie, entre outras três milhões de espécies classificadas, e que vai desaparecer. Você vive em um planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 200 bilhões de estrelas que compõe a nossa galáxia, que é uma entre outras trilhões de galáxias, de um dos universos possíveis e que vai desaparecer. É por isso que todas as vezes na vida que alguém me pergunta: “Você sabe com quem está falando?”, eu respondo: “Você tem tempo?”

 

Múltiplas Personalidades e Jung

4 agosto, 2024


Em seus estudos, Carl Gustav Jung (1875-1961) observou que existem grupos de pensamentos e lembranças no inconsciente pessoal (receptáculo que contém todas as atividades psíquicas e conteúdos que não se harmonizam com o necessário processo de individuação). Jung chamou estes grupos de COMPLEXOS.



Mais tarde ele observou que tais complexos eram constituídos de pequenas personalidades aparentemente separadas da personalidade total. Aí ele foi longe afirmando que essas personalidades, (que prefiro denominar de subpersonalidades) adquirem autonomia, independência, possuem força propulsora própria e podem atuar de modo intenso no controle de nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.

Muitas publicações científicas reportam que a consciência humana se manifesta mesmo quando estamos sob anestesia geral, em experiência de quase morte e em experiência de estar fora do corpo (Moreira-Almeida, A; Costa, MA; Coelho, HS. Ciência da Vida após a Morte. Belo Horizonte, MG: Ampla Editora, 2023). Disso se pode depreender que se a consciência, conforme pesquisas, se manifesta mesmo após a morte, sem a participação do corpo físico/cérebro, é razoável admitir que, de alguma maneira, ela exista em alguma forma antes do nascimento.

E qual a importância desse conhecimento na prática de uma Psicologia Transpessoal? Ora, se a consciência existe antes do nascimento é possível admitir-se que ela possa ter experimentado algumas vivências anteriores ao próprio nascimento. Se considerarmos muitas publicações científicas que admitem a possibilidade de reencarnação/palingenesia (Stevenson, I. Twenty Cases Suggestive of Reincarnation. 2nd Edition Revised and Enlarged. Charlottesville, Virginia: University Press of Virginia, 1974) então, em cada existência anterior formamos uma “persona”, uma personalidade com características físicas e psíquicas construída pelo mapa genômico daquela linhagem familiar. Muitas dessas vivências podem ter sido traumáticas ou mal resolvidas e, em uma outra existência posterior, podemos trazer esses traumas na forma de sintomas fóbicos de diversos espectros gerados na existência pregressa. Por exemplo: acrofobia, claustrofobia, zoofobias, agorafobia e outras.

Através da Hipnoterapia Ericksoniana de Regressão de Memória e de Tempo é possível resgatar essas personalidades, na verdade subpersonalidades (Jung), que estão se tornando ativas devido a alguma experiência desagradável ocorrida em um passado recente desta existência (vida intrauterina/matrizes perinatais até o presente momento) ou em um passado remoto (experiências ocorridas antes do nascimento, em  supostas existências/encarnações anteriores).

O processo terapêutico é o de induzir à regressão o(a) paciente partindo dos sintomas físicos e/ou psíquicos e levá-lo(a) a reconstruir aquela subpersonalidade, passando pelo processo terapêutico transpessoal e de ressignificação do trauma.

A clínica mostra que, muitas vezes, podem existir mais do que uma subpersonalidade a ser trabalhada no set terapêutico e é daí vem o conceito de Múltiplas Personalidades.  

 

 

 


 

ESTUDO DE DOIS CASOS CLÍNICOS

7 julho, 2024


Caso 1: EFC/EXPERIÊNICA FORA DO CORPO

Paciente submetida a cirurgia com uso dos anestésicos que, em geral tiram a consciência do meio, de tempo e de espaço. Relata que se viu fora do corpo acompanhando a cirurgia que estava sendo realizada nela mesma e ainda descreveu duas “pessoas” que aparentemente flutuavam, uma em cada lado do cirurgião, neste caso eu mesmo, como se estivessem “inspirando” a equipe médica. Disse que via e ouvia tudo o que acontecia na sala cirúrgica. Diagnóstico psiquiátrico: Transtorno Delirante/CID F05.8.


Caso 2: EQM/EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE

Paciente relatando EQM, tendo sido internado em UTI ou CTI com quadro cardíaco gravíssimo de infarto extenso do miocárdio, tomando 80% da massa cardíaca, agravado com edema agudo de pulmão (Insuficiência Cardíaca Congestiva) levando a um prognóstico muito desfavorável com poucas chances de sobrevivência. Foi medicado para tentar manter os sinais vitais ativos e um débito cardíaco adequado, ou seja, manter o paciente vivo. Sedado, o cético paciente passou a “falar dormindo” e, durante cinco dias de internação em UTI, via-se fora do corpo, descrevendo construções que lembram hospital, enfermarias, pessoas entrando e saindo, cuidando dele com soros e dizendo que ficaria bom. Após 5 dias de internação na UTI, para surpresa das equipes médicas, o paciente despertou totalmente curado da extensa lesão isquêmica no coração e foi para casa. Diagnóstico psiquiátrico (comum a pacientes neste tipo de internação): Transtorno Delirante Psicótico de UTI ou Delirium/CID F19.8.

 

verdadeiro VERDADE verdadeiro

4 julho, 2024


Existe uma sutil diferença entre a verdade e o verdadeiro. O que diferencia um do outro? É o “ponto de vista”. Lembro que “o ponto de vista” é a vista que temos através de um ponto de visão.

Pela “Alegoria da Caverna de Platão” podemos acessar três diferentes pontos de vista.

                                                

Esta alegoria retrata alguns homens vivendo no fundo de uma caverna, acorrentados, sentados e observando imagens que aparecem na parede ao fundo, sem perceberem que essas imagens são geradas por outras pessoas, que estão atras da parede, onde há uma fogueira cuja luz projeta as imagens de estátuas que essas pessoas carregam em estandartes. Além disso, existe o mundo fora da caverna onde está a “realidade absoluta” de tudo aquilo que está no fundo e no meio da caverna que é, apenas, uma mera representação relativa da realidade. Na dependência de onde está o “seu ponto de vista”, você cria a sua versão verdadeira da verdade.

Como que é isso? Veja esta outra imagem abaixo.


                                                                                                

Esta imagem retrata um cilindro suspenso no ar no meio de uma sala. O cilindro é uma forma geométrica tridimensional. Quando projetamos um feixe de luz pelo seu eixo maior, a imagem que se projeta na parede azul é um retângulo. Se projetarmos um feixe de luz pelo seu eixo menor, a imagem que se projeta na parede amarela é um círculo. Ambas as imagens projetadas são “relativas” à imagem “absoluta”. Se dissermos que um cilindro é um retângulo estaremos fazendo uma afirmação verdadeira. Se dissermos que é um círculo também estamos fazendo uma afirmação verdadeira mas não é a verdade absoluta sobre o que é um cilindro pois esta verdade está em outra dimensão da realidade.

As observações científicas se concentram na análise de tudo aquilo que é observável pelo "ponto de vista " decorrente da utilização de nossos cinco sentidos físicos. Na Alegoria da Caverna esses cientistas são os que estão acorrentados no fundo e que analisam, calculam precisamente, minunciosamente, detalhadamente apenas a superfície, as sombras da realidade. No meio da caverna se encontram cientistas que já conseguiram se levantar, se soltar das correntes e estão com um ponto de vista mais ampliado para analisar, cientificamente, a realidade. Somente os cientistas que conseguem sair da caverna tem contato com a VERDADE das coisas, dos fenômenos, porque entenderam que a VERDADE e o VERDADEIRO são "multidimensionais".

A ciência tem a possibilidade de percorrer as diferentes expressões multidimensionais da realidade através de um novo paradigma de observação que transcenda os limites da observação apenas física.

 

Razão das doenças (post de Fábio Natrielli)

3 julho, 2024


Este gráfico é sobre do que as pessoas morrem, o que as pessoas buscam e o que a mídia cobre. Dê uma olhada nele.

Para Platão, na alma humana há um elemento que conduz à satisfação dos desejos. É a parte apetitosa da alma, cuja virtude é a temperança. Mas, existe também uma força capaz de interromper tal satisfação, que é o elemento racional, cuja virtude é a prudência. Não à toa, a temperança e a prudência são duas das quatro virtudes cardinais gregas, incorporadas também pelo cristianismo. Vemos que há, dentro da mesma alma, inclinações distintas; parte dela deseja a satisfação imediata dos desejos, como comer e beber; e outra se plenifica quando regula este apetite, que é insaciável, através da razão. Platão demonstra que há uma contradição interna em nós e que, comumente, para a maioria das pessoas, o elemento apetitoso leva vantagem em relação ao racional.

Por quê? 

Porque é muito mais fácil satisfazer todos os seus desejos, como um animal que vê comida e come, do que dominá-los racionalmente, não atendendo ao apetite insaciável do corpo. Para ilustrar este argumento, Platão conta a história de Leôncio, que passeando por uma área externa de Atenas, depara-se com uma cena grotesca, vários cadáveres jogados e amontoados, de prisioneiros e condenados, etc. Ao vê-los, sente o desejo de olhar para aquela cena grosseira, ao mesmo tempo que sente repulsa pelo que vê. Uma parte deseja satisfazer o desejo mórbido de olhar para os cadáveres. A parte racional, rejeita tal impulso. Na história Platônica, Leôncio é vencido pelo seu apetite e volta a olhar para a cena deplorável. Irritado consigo mesmo, Leôncio fala para si: "Aqui tendes, gênios do mal, saciai-vos deste belo espetáculo".

E o que isso tem a ver com a imagem do post?

Tudo. Porque, se você olhar bem, é a raiz do mesmo comportamento. A imagem do post apenas reflete este aspecto da natureza humana, já evidenciado por Platão há 2.500 anos.

O problema é a mídia? 

Pode ser. Mas parcialmente. Porque a mídia só veicula aquilo que dá audiência. E quem da audiência e ao quê? Parte do problema somos nós, que também damos audiência para tudo isso, retroalimentando este ciclo vicioso de conteúdo vulgar, audiência e mais conteúdo vulgar. Sejamos mais seletivos com o conteúdo que consumimos antes que eles nos consumam por dentro. Não é sobre ser um completo alienado, virar uma poliana ou forçar uma postura de positividade tóxica, mas também, ao menos, não permitir ser manipulado.

 

PALESTRAS

16 junho, 2024

Como palestrante profissional na área da "Saúde Humana", minha abordagem é INTEGRATIVA visando repassar informações sobre medicina preventiva e medicina curativa nos três níveis da expressão humana:

  • SAÚDE FÍSICA
  • SAÚDE PSÍQUICA
  • SAÚDE ESPIRITUAL

Ofereço Palestras Corporativas para empresas de saúde como Laboratórios, Hospitais, Centros de Diagnósticos, Industrias Farmacêuticas e de materiais médico-hospitalares em geral. Também em instituições universitárias públicas e privadas através de seus departamentos ligados à área da saúde e em centros de aperfeiçoamento técnico e industrial como SENAC e SENAI.

Caso sua empresa tenha interesse em contratar uma das minhas palestras para seus colaboradores dentro desta Visão Integrativa da Saúde Humana não se poupe em entrar em contato, a qualquer hora, para a apresentação de um "briefing" sobre meu trabalho.

Atenciosamente

Dr. Jorge LDH Lenson

jorge.lenson@gmail.com

contato@drjlhodicksaudeintegrativa.com.br



 

VIDEO DE REAPRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO EM FENOMENOLOGIA ESPIRITUAL E SAÚDE MENTAL

12 abril, 2024

https://drive.usercontent.google.com/download?id=146BpumH97bJkqmhfYyCVS3Kdr3Woxm_v&export=download&authuser=0&confirm=t&uuid=9addccc6-9ed4-47c9-8d4f-60140a5c8260&at=APZUnTXCqWFeAvrgBTzbqA1hp5ni%3A1712944681841

 

Projeto de Intervenção apresentado no IPq do HCFMUSP

12 abril, 2024

Clínica Fenomenológica Espiritual como Estratégia de Cuidado na Saúde Mental

 

RESUMO

Introdução: O objetivo geral deste Projeto de Intervenção (PI) é a implantação de atendimento ambulatorial experimental em Espiritualidade, Religiosidade e Saúde Mental, conforme já é realizado em clínica privada desde 1960, tendo como foco central o entendimento dos Estados Ampliados de Consciência (EAC), anteriormente chamados de Estados Alterados de Consciência, Estados Não Ordinários de Consciência, Experiências Anômalas ou Experiências Espirituais e como estes podem ampliar o diagnóstico e o tratamento dos transtornos mentais. Materiais e Métodos: Este objetivo será alcançado através de extensa análise da Fenomenologia Psiquiátrica em suas vertentes Transcendental, Existencial, Hermenêutica e Espiritual. Adotamos a importante publicação do “Manifesto Para uma Ciência Pós-Materialista (opensciences.org/2014)”, complementando as publicações científicas clássicas essencialmente materialistas e analisamos as inúmeras publicações acadêmicas e não acadêmicas advindas de pesquisas sobre a atividade mediúnica mundial como fundamentos teóricos e práticos de Fenomenologia Espiritual. Como instrumentos de incorporação à “anamnese espiritual" utilizaremos dois questionários: o WHOQOL-SRPB, da Organização Mundial da Saúde e o DUREL da Universidade Duke. A terapia indicada que tornará possível a materialização deste PI é a Hipnoterapia Ericksoniana ou Hipniatria com recursos de acesso às manifestações fenomenológicas da consciência. Resultados Esperados: Com a aplicação prática deste PI esperamos integrar a Neuropsiquiatria, às 4 forças da Psicologia e à Fenomenologia Espiritual, em uma abordagem “NeuroPsicoEspiritual/NPE”, buscando o atendimento inicial às pessoas que apresentem Transtornos Fóbicos (CID F40), evoluindo para o atendimento às pessoas que apresentem Transtorno de Estresse Pós-Traumático (CID F43.1) sem causa aparente e chegar ao atendimento a pessoas com Transtornos Esquizotípicos CID F21) e de como esses EAC ajudam a compreender e tratar essas psicopatologias. Conclusões: Esperamos confirmar dados da literatura consultada e repetir os resultados de que a grande maioria dos pacientes que manifestam EAC passam por experiências espirituais e/ou sentidos psíquicos sutis parapsicológicos e fisiológicos, que podem ser, espontaneamente ou não, desenvolvidos por algumas pessoas, mas que vem sendo diagnosticados e tratados como transtornos mentais/psicopatologias. A conclusão deste PI está em pleno acordo com alguns conceitos definidos pela Fenomenologia do Espírito de Hegel ampliada pelos estudos hermenêuticos sobre mediunidade de Kardec, buscando integrar tais conceitos definidos por Hegel como: “o espírito objetivo”, correspondendo à nossa biologia, “o espírito subjetivo”, correspondendo à nossa psicologia e “o espírito absoluto”, correspondendo ao entendimento da nossa essência espiritual.

Palavras Chave: fenomenologia; espiritualidade; religiosidade; espírito; consciência; mediunidade.

 

FENOMENOLOGIA ESPIRITUAL

29 janeiro, 2024

"O desconhecimento por parte da ciência materialista sobre “Fenomenologia Espiritual” tem feito neurologistas, psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatrias andarem em círculos sem respostas às diversas causas dos transtornos mentais. Somente através da evolução do paradigma científico poderemos entender mais profundamente a fisiologia e a fisiopatologia do psiquismo humano".

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e American Psychiatric Association (APA) reconhecem oficialmente os efeitos da espiritualidade e religiosidade na saúde humana.

28 janeiro, 2024

Embora os mecanismos de como os valores espirituais agem no organismo ainda sejam desconhecidos, profissionais da saúde já perceberam que a abordagem é válida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a American Psychiatric Association (APA) reconheceram oficialmente e inseriram a espiritualidade em seu conceito de saúde redefinindo saúde como ‘bem-estar físico, psíquico, social e espiritual’.

          

No âmbito da pesquisa, os especialistas são rápidos em esclarecer que não se trabalha com qualquer religião específica mas que, através do sentimento de religiosidade inerente ao ser humano, a pessoa reconhece um aspecto desta religação e adota uma determinada religião de acordo às suas crenças e entendimento e a incorpora em sua vida.


Espiritualidade é um guarda-chuva mais amplo, que agrega quem tem ou não uma crença, e que são as emoções, os sentimentos que norteiam nossa vida de relacionamento, conosco e com as demais pessoas. A espiritualidade/religiosidade proporciona aos seres humanos maior resiliência, maior capacidade de lidar com as dificuldades, de melhorar e até de se curar de doenças e, sem dúvida nenhuma, de ter uma melhor qualidade de vida. De acordo com vários estudos e revisões literárias científicas, tanto acadêmicas quanto não acadêmicas, a espiritualidade fornece recursos para que se aumente a frequência de emoções positivas e se reduzam aquelas que vão conduzir a problemas maiores. Ao entender que sua vida está sob controle de algo ou alguém maior, fora de seu domínio, a pessoa tende a enfrentar e suportar o sofrimento de forma mais positiva. A certeza de um suporte terapêutico que está ‘além’ das questões orgânicas e psicológicas, contribui para o melhor conhecimento de si mesmo e faz com que a angústia diminua e esse “conhecer-se” despertem sentimentos terapêuticos favoráveis que despertem a saúde integrativa.

No campo da ciência muitas universidades do Brasil e do mundo já tem seus departamentos de estudos e pesquisas em espiritualidade e saúde. No Brasil temos o PROSER-Programa da Saúde Espiritualidade e Religiosidade no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IpQ/HCFMUSP) e o NUPES-Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (FMUFJF). Até na Escola de Medicina de Harvard há um núcleo em Espiritualidade e Saúde.

            

 

Segunda edição, agora impressa

19 agosto, 2023


Esta publicação aborda a prática de uma Psicoterapia Transpessoal, aquela que está além do cérebro e além da mente, portanto, no campo espiritual.

 

PALESTRAS

5 setembro, 2022

Menu de Palestras em SAÚDE INTEGRATIVA:

  1. Espiritualidade/Religiosidade e Saúde Humana
  2. Consciência Integrativa em Medicina
  3. Consciência Integrativa na Gestação e Partos
  4. Nutrição Humana Integrativa
  5. Medicina Homeopática Integrativa
  6. Meditação Integrativa e Saúde
  7. Psicobiologia da Cura Mente/Corpo
  8. Ciência Materialista e Ciência Pós Materialista
  9. As 4 Forças da Psicologia e Psiquiatria Integrativa
  10. Terapia Integrativa NeuroPsicoEspiritual/TINPE
  11. A VERDADE e o verdadeiro
  12. As 3 Eras de Controle da Humanidade
 

"Medicina Integrativa"

25 agosto, 2022

Este meu segundo livro coloca em perspectiva o conceito de "Medicina Integrativa" e foi editado em primeira edição impressa pela Fontenelle Publicações e segunda em e-book pela Amazon.

 

PARTO ZEN - Por um nascimento com Ciência e Arte

25 agosto, 2022

Reedição do livro "Como vai ser meu parto, doutor" agora em edição de e-book pela Amazon. Edição revisada e atualizada.

 

Obstetrícia Integrativa

25 agosto, 2022

  

Primeira edição do meu primeiro livro com abordagem integrativa da gestação e parto. Trata da conduta médica obstétrica na condução do pré-natal e da assistência ao parto onde deve haver "atenção máxima com intervenção mínima" permitindo, assim, que a natureza siga seu caminho sem a intervenção médica desnecessária.